Desenhar é para todos?

Em época de pandemia a arte nunca foi tão procurada, pois quando estamos confinados descobrimos algo da essência do ser humano. Transcender.
Precisamos nos expressar. E quando nossa liberdade de ir e vir está limitada, a arte é uma grande solução para poder transmitir os nossos sentimentos. E que tal começar, ou recomeçar da forma mais simples: um papel e um lápis.

O desenho é umas das atividades mais exercidas pelas crianças. Isto porque ele é uma maneira simples de expressão. Um papel em branco e várias cores se tornam infinitas possibilidades para que elas possam se expressar e estabelecer uma forma de comunicar.

Já é comprovado que o desenho é muito importante para o desenvolvimento intelectual, pois nele a criança é capaz de expressar sentimentos, bem-estar emocional, proporções, memória, espaço em que vivem, etc.

Aí acontece uma grande mutilação na cabecinha de toda criança: que é a comparação.
Aposto que você desenhava muito e depois acabou se entregando a frases como:

“Adorava desenhar, mas me disseram que eu não tinha talento”;

“Acho que não tenho paciência para desenhar”;

“Não tenho tempo para desenhar”;

“Tenho medo do que vão pensar de mim”;

“Eu tentei começar, mas fico desanimado”;

“Para que desenhar se não dá dinheiro”;

“Eu era bom mas a vida me levou para outros caminhos”

Podemos aproveitar este tempo para retomar esta vontade de criança e temos pequenas dicas para você não desistir:

Faça exercícios para ‘soltar’ a mão.

Tua mão é constituída por músculos. E você precisa exercitar. Assim como os dedos machucam e não alcançam as casas quando está iniciando a tocar um violão, com o desenho é a mesma coisa: exercitar para trazer firmeza, leveza e precisão requer tempo e dedicação.

Comece pelo básico.

Parece óbvio, mas a empolgação e ansiedade em querer desenhar pode te fazer a dar o passo maior que a perna, ou podemos dizer: o traço maior que o papel.

Comece com formas geométricas. Use proporções. Use referências.

Se desafie.
Tente desenhar algo que não é da sua lista de interesses. Se você desenha quase sempre só bichinhos, tente fazer um desenho de observação, ou desenhar a sua sala de estar. Quando você força o seu cérebro a sair da zona de conforto, sua concentração aumenta muito mais.

Se a paixão reascender, existem muitos cursos online. A Faber Castell está fornecendo alguns de graça. (https://cursos.faber-castell.com.br/)
Assim você vai aprimorar sua arte. Além de ser uma terapia.

Ah, não esqueça de compartilhar.
O mundo precisa, muito mais do que imagina.

Um abraço da equipe Ideés.